quarta-feira, 15 de agosto de 2007

As idéias de Augusto Comte (1798-1857)


A evolução natural deveria ter uma correspondência na evolução da sociedade. Vários pensadores rejeitaram a miséria e os horrores das duas revoluções industriais.

A indignação moral os levou à criação de utopias, isto é, de sociedades imaginárias, projetadas no futuro, quando a exploração econômica e as diferenças sociais seriam destruídas ou reduzidas significativamente.

Augusto (ou Auguste) Comte acreditava que a vida social pode ser analisada através de um modelo científico. Ele foi um dos criadores da Sociologia. Sua interpretação da história da humanidade levou-o a considerá-la como um processo permanente de melhoria, passando por estágios inferiores (fase teológica e fase metafísica) até alcançar um patamar superior (fase positiva). Por isto foi denominada Positivismo a doutrina que Comte elaborou entre 1830 a 1854, com ênfase especial no conhecimento propiciado pela observação científica da realidade.

Este conhecimento tornaria possível o estabelecimento de leis universais para o progresso da sociedade e dos indivíduos.

Comte, porém, abominava tanto a revolução quanto a democracia, vendo nelas apenas o caos e a anarquia. Para ele o “a ordem era a base do progresso social”.

Seu modelo positivista de regime é o republicano, mas estruturado sob a forma de uma “ditadura científica”. Homens esclarecidos e da máxima honestidade – verdadeiros sacerdotes do saber (tecnocratas, diríamos hoje) – aconselhariam os ditadores ilustrados e, de certa forma, comandariam as ações do Estado para integrar os mais pobres ao universo social.

Entre os postulados positivistas figuram a separação entre o poder religioso e o poder civil, a universalização do ensino primário e a proteção ao proletariado.

3 comentários:

hudim disse...

uma pessoa com a noção total deste mundo de hoje

caroline disse...

muito bom esse resumo, me ajudou bastante. Ah e esse Auguste Comte é realmente um gênio!

Anônimo disse...

Gênio? Auguste Comte desrespeitou as culturas que não a tão altiva ciência francesa, justificou os atos coloniais do neoexpansionismo (que sabemos que não foi nada humano) e é um gênio...